Resolvido: iria acompanhar minha colega Teresa Fogelberg na reunião da COP 15 no dia 14 de dezembro. Além disso, poderia encontrar Ineke Holtwijk e Monica Araya - duas pessoas com quem sempre se pode saber e aprender muito. Toda a logística parecia que seria um pesadelo, pois não haveria hotéis, faria muito frio e a entrada de pessoas "oficialmente" inscritas - como eu - não estava garantida no conjunto onde as reuniões principais aconteceriam. Marquei um voo com ida e volta no dia 14 de dezembro mesmo (e paguei extra para a empresa aérea capturar o carbono emitido no voo como quase sempre faço, o que não deixou de me deixar um gosto de contradição na boca...). Cheguei antes das 8 da manhã no aeroporto, estava lotado de posters sérios e bem bolados para os participantes do evento sobre a responsabilidade que estava sobre eles. “Tanta pressão”, pensei, “ninguém pode ignorar isto”. Achei o local de onde o ônibus deveria levar os participantes ao prédio principal, mas ele nunca apareceu. Depois de meia hora, fui de táxi. Outro deslize...
Cheguei ao famoso Bella Center - e logo este balão do Greenpeace (foto acima). Eu e uma multidão de centenas de pessoas aguardando na fila do credenciamento. Mas o frio de -8ºC era desencorajador. Depois de uma hora sem que a fila andasse um metro, saí para encontrar minha amiga Teresa num outro prédio de eventos, pés congelados.
Acabei voltando mais tarde ao Bella Center, consegui meu credenciamento - acompanhada na mesma fila pelo prefeito de Munique, Alemanha, e entrei no complexo. Como sempre nesses eventos, uma infinidade de pessoas tão variadas e tão antenadas como se poderia desejar que todo mundo fosse.
COP 15- O que mesmo podemos fazer para pressionar?
Dei azar. Nenhuma discussão pública aconteceria nesse dia. Andei pelos diversos ambientes e me deparei com muitas coisas interessantes, como a iniciativa do Google e a declaração da Gisele Bündchen numa sessão de gravações de celebridades para o evento.
Acabei no estande do Brasil. Lotado. Serra fazia um pronunciamento e distribuíam um documento. O Brasil - surpresa - tinha a maior delegação do evento! Peguei o documento e fiquei matutando por que tínhamos a maior delegação.
Depois de encontrar com Monica, falar sobre os projetos que ela está desenvolvendo, as sessões paralelas de que ela participou e sobre as discussões que ela estava acompanhando, estava na hora de ir embora.
Tinha um encontro com Ineke num outro pavilhão, onde discussões sobre o uso dos fundos da “Loteria pelo CEP holandesa – Postcodeloterij” para projetos de desenvolvimento sustentável aconteceria. No pavilhão - surpresa!- havia um painel de discussão com todos os governadores da região norte do Brasil e o Ministro Carlos Minc. Discussão inflamada para o pouco comprometimento com qualquer solução sustentável para a região. Papo estranho.
Aha! Pensei. Entendi porque tamanha delegação brasileira! São os acompanhantes dos digníssimos representantes do Brasil!
No final, achei que a onda que dali emanava era estranha. Inúmeras discussões, pessoas dos mais diversos setores tentando entender como poderiam influenciar discussões, mas havia uma expressão que se repetia insistentemente nos rostos à minha volta que dizia: "não sei bem o que estou fazendo aqui".
Cheguei ao famoso Bella Center - e logo este balão do Greenpeace (foto acima). Eu e uma multidão de centenas de pessoas aguardando na fila do credenciamento. Mas o frio de -8ºC era desencorajador. Depois de uma hora sem que a fila andasse um metro, saí para encontrar minha amiga Teresa num outro prédio de eventos, pés congelados.
Acabei voltando mais tarde ao Bella Center, consegui meu credenciamento - acompanhada na mesma fila pelo prefeito de Munique, Alemanha, e entrei no complexo. Como sempre nesses eventos, uma infinidade de pessoas tão variadas e tão antenadas como se poderia desejar que todo mundo fosse.
Dei azar. Nenhuma discussão pública aconteceria nesse dia. Andei pelos diversos ambientes e me deparei com muitas coisas interessantes, como a iniciativa do Google e a declaração da Gisele Bündchen numa sessão de gravações de celebridades para o evento.
Acabei no estande do Brasil. Lotado. Serra fazia um pronunciamento e distribuíam um documento. O Brasil - surpresa - tinha a maior delegação do evento! Peguei o documento e fiquei matutando por que tínhamos a maior delegação.
Depois de encontrar com Monica, falar sobre os projetos que ela está desenvolvendo, as sessões paralelas de que ela participou e sobre as discussões que ela estava acompanhando, estava na hora de ir embora.
Tinha um encontro com Ineke num outro pavilhão, onde discussões sobre o uso dos fundos da “Loteria pelo CEP holandesa – Postcodeloterij” para projetos de desenvolvimento sustentável aconteceria. No pavilhão - surpresa!- havia um painel de discussão com todos os governadores da região norte do Brasil e o Ministro Carlos Minc. Discussão inflamada para o pouco comprometimento com qualquer solução sustentável para a região. Papo estranho.
Aha! Pensei. Entendi porque tamanha delegação brasileira! São os acompanhantes dos digníssimos representantes do Brasil!
No final, achei que a onda que dali emanava era estranha. Inúmeras discussões, pessoas dos mais diversos setores tentando entender como poderiam influenciar discussões, mas havia uma expressão que se repetia insistentemente nos rostos à minha volta que dizia: "não sei bem o que estou fazendo aqui".