sexta-feira, 22 de abril de 2011

Videozinho de Harvard para a sua Pascoa!





por Nelmara Arbex

Passei mais uma semana envolvida em discussões e planos sobre: o futuro das medidas dos impactos dos negócios O que medir, como e para que?

Tema antigo e cheio de armadilhas. De fato sabemos que empresas são as mais transparentes das organizações ja' criadas, apesar de todas as críticas. Mas apesar de medirem muito, não monitoram necessariamente os aspectos mais críticos de suas operações, e/ou não usam os dados que tem para tomar decisões criticas nos negócios. Nem nos cidadãos os usamos.

O que fazer?

Ajudaria se transformássemos todos os impactos – como a poluição ou o desaparecimento de uma espécie – em um valor financeiro?

Hum... depende. Esta é uma forma muito prática mas muito restrita. Combina com nosso jeito de pensar e como nossa cabeça funciona, mas na verdade tem limitações sérias que precisam ser cuidadosamente analisadas.
Sobre estes pontos falei no final do ano passado aos estudantes de Harvard, que gravaram parte do papo num video curtinho. Se quiser saber mais de uma olhada neste link.

Saio de ferias por duas semanas. Se ficar com saudades, de uma olhada neste videozinho, que tem la' a sua graça...ahahah!


Boa Pascoa!





domingo, 10 de abril de 2011

Com que vamos temperar aquele peixinho do mar?



por Nelmara Arbex

Um grupo de cientistas e curiosos resolveu investigar quanto material plástico esta’ mesmo esparramado pelos oceanos e nossas belas praias e quanto deveríamos ficar preocupados. Este trabalho foi resumido neste programa de TV.

Claro que em tempo como os nossos logo pensamos que a noticia vai ser ruim, já’ que de alguma forma temos a sensação de que já poluímos tudo.

Isto mesmo. Coletando areia de praias do equador aos pólos descobriram que misturado na areia, como se fossem grãozinhos, estão – sempre, sem exceção –micro partículas de plástico. Plástico com o tempo vai se “quebrando”, o que significa que com o tempo vai se transformando em pedaços bem pequenininhos. Mas na verdade hoje sabemos que estes pedaços jamais se integrarão `a natureza e assim devem ser considerados como micro lixo.

Se a areia esta assim, como esta’ a água? E os animais?

A água esta do mesmo jeito ou pior. Num artigo anterior neste blog acompanhei a denúncia de que ha’ um ilha de plástico no meio do Oceano Pacífico do tamanho da Alemanha. Parte da missão do barco Plastiki era de denunciar este absurdo. Mas a coisa vai bem além disto, animais marinhos e não-marinhos (como aves aquáticas por exemplo) estão se alimentando do plástico, morrendo por causa disso ou, talvez pior, não morrem mas chegam`a nossas mesas cheias de micro plástico em seus tecidos "bem temperados". Outra descoberta e’ de que alguns animais se desenvolvem somente em um gênero (macho ou fêmea) porque a molécula do plástico reage com suas químicas imitando moléculas de hormônios.

A maior sacada do trabalho destes grupos e’ a conclusão: não seria tão difícil assim não deixar o plásticos chegar aos oceanos! O que precisamos seria deixar de produzí-lo para itens desnecessários (se e’ desnecessário, porque mesmo estamos produzindo...?) e mante-los sempre no ciclo das coletas de lixo e longe do caminho das chuvas e rios, que desembocam no mar.

O plástico, ainda em grandes pedaços, e' facílimos de coletar!

Que bom!

E pense nisso quando pensar que o saquinho do mercado e’ só mais um. O plástico que acompanha ou são bens de consumo são considerados hoje a segunda maior contaminação química do planeta (aparentemente perdem para a contaminação das nossas químicas cotidianas e industriais) e não devem ter futuro.

O material plástico e’ considerado a maior descoberta da nossa civilização, junto com outras grandes sacadas, como o motor elétrico, por exemplo. Sem material plástico ha’ muitos confortos que não teríamos, como a condução da energia elétrica, pelos fios e cabos encapados por material plástico e as capas de chuva. Assim como se tornou material milagroso em alguns procedimentos médicos. Mas também, marca da nossa época, exageramos na produção e no consumo e criamos uma bomba.

Não tem muito mais o que dizer, esta atitude sustentável esta’ fácil: Evite o “plástico cotidiano” com toda a convicção que você possa fazê-lo! E meia-batalha estara’ ganha!