sábado, 19 de fevereiro de 2011

Empresas transparentes?


por Nelmara Arbex

Papos de futuro, de segunda a sexta. Assim passou voando esta semana super interessante que teve o tema “futuro dos relatórios empresariais” na mira.

Comecei segunda e terça com meu time apresentando uma proposta de como empresas poderiam relatar melhor suas atividades relacionadas com as questões dos direitos humanos, gênero e relações com comunidades (documento chamado versão G3.1 das diretrizes GRI).

A apresentação foi para o Conselho de Stakeholders da Global Reporting Initiative (GRI). Um comitê de mais de 40 pessoas de todo o mundo representando interesses de empresas, ONG’s e especialistas em diversas áreas da sustentabilidade. Tentei escutar suas idéias, o que estão planejando, suas perguntas e seus interesses. O Brasil esta representado ao lado de noruegueses, espanhóis, sul-africanos, norte-americanos, coreanos, australianos, filipinos, malaios, indianos e tantas outras nacionalidades. Excelente representação a brasileira.

Quarta e quinta, foi a vez de apresentar planos temperados ao Conselho da GRI. No conselho minha apresentação foi sobre o projeto da nova geração relatórios de sustentabilidade – G4. Um privilegio poder discutir estas idéias com este time.

De quebra papos sobre o novo livro do John Elkington e horas com Roberto Waack, contando sobre o fascinante mundo do FSC, cujo conselho ele lidera, que o leva a conhecer por dentro florestas do Japão e da Califórnia, do Brasil e do Congo, do Canadá e da Polônia, entre outras. Incontáveis e mágicas experiências sobre recentes ou milenares práticas de reflorestamento e sobre as pessoas que protegem estas florestas.

Na sexta, papo prolongado com Ralf Frank da DVFA/EFFAS, quebrando a cabeça sobre as diferentes métricas utilizadas em relatórios empresariais para expressar a performance sócio-ambiental das empresas.

Prepare-se: se depender desta turma, os relatórios empresariais vão mudar muito nos próximos anos!


PS:

E para fechar esta semana inspirada, fui hoje dar um bom passeio de bicicleta e depois ao cinema assistir “O discurso do rei” (The King’s speech). Super-recomendo!


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