por Nelmara Arbex
Interessante o documentário no canal BBC2 ontem sobre o que a internet representa em termos de desenvolvimento do pensamento humano e como influenciou a todos nós nos últimos 20 anos. Vale a pena checar!
Autores pioneiros, de até um século atrás, foram apresentados, pois já questionavam a forma linear que a escolaridade e os livros utilizam, contra a natureza “associativa” do pensamento humano. Por exemplo, quando pensamos numa pessoa que se chama “Bia”, não pensamos em todas as pessoas que conhecemos em ordem alfabética até chegarmos no nome dela e nem começamos a descrevê-la fisicamente ou com dados. Há uma série enorme de lembranças que associamos a esta pessoas, seus movimentos, situações em que estivemos juntos, que chegam ao nosso pensamento em uma sequência e formato nada linear.
Assim funciona – finalmente! – a internet.
A repórter entrevistou vários CEOs jovens brancos, americanos, que criaram Facebook, Twitter, YouTube ou comunidades similares. E termina mostrando como na Coreia do Sul, o país mais conectado do mundo, as crianças passam horas resolvendo problemas usando a internet, desde os 4 anos de idade. O diretor da escola filmada disse que tem certeza que estas crianças serão mais inteligentes do que nós, pois estão acostumadas a utilizar uma “inteligência enorme e coletiva” para achar soluções para os problemas que devem resolver. Muito promissor!, pensei.
Mas parece que, com os dois minutos – em média – que cada um de nós permanece num website, não é fácil saber o que aprendemos no final...
Para saber como você absorve informação e conhecimento da internet, pode participar deste teste mundial on-line: “the web behaviour test”. Será você um porco-espinho ou uma marmota? Demora 20 minutos, mas infelizmente somente em inglês...
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