No jornal holandês De Volkskrant (Jornal do Povo), John Schoorl e Bert Wagendorp apresentam uma entrevista com o premiado jornalista Nick Davies, do jornal inglês The Guardian. A entrevista trata da manipulação da mídia pelas agências de relações públicas dos serviços secretos. Parece papo do tempo da Guerra Fria, mas nao é.
O entrevistado afirma que – em questões climáticas, por exemplo – há 3 grupos de relações públicas com estratégias e objetivos diferentes: o primeiro é liderado pela companhia de petróleo Exxon, que contrata agências de RP (relações públicas) para colocar em dúvida a relação entre emissão de CO2 e mudança climática. O segundo grupo é liderado por empresas como British Petroleum e Shell e tem estratégia diferente: comunicar que estão conscientes do problema, se apresentar como parte do problema e da solução. Tornaram-se “companhias de energia”. No terceiro grupo está o Greenpeace e outras ONGs ambientalistas.
Ele sugere que o leitor cheque as mensagens do web site das organizações e se pergunte: “Onde vi isto antes? Será verdade?” Ele duvida que as mensagens de todas as organizações mencionadas acima sejam baseadas em dados acurados.
Eu me pergunto: será este mesmo o caminho para as organizações que advogam causas? Talvez sim, e esta seja a lição que o Greenpeace ensina às ONGs.
Jogo caro. Caro como o jogo pelo futuro do planeta.
O entrevistado afirma que – em questões climáticas, por exemplo – há 3 grupos de relações públicas com estratégias e objetivos diferentes: o primeiro é liderado pela companhia de petróleo Exxon, que contrata agências de RP (relações públicas) para colocar em dúvida a relação entre emissão de CO2 e mudança climática. O segundo grupo é liderado por empresas como British Petroleum e Shell e tem estratégia diferente: comunicar que estão conscientes do problema, se apresentar como parte do problema e da solução. Tornaram-se “companhias de energia”. No terceiro grupo está o Greenpeace e outras ONGs ambientalistas.
Ele sugere que o leitor cheque as mensagens do web site das organizações e se pergunte: “Onde vi isto antes? Será verdade?” Ele duvida que as mensagens de todas as organizações mencionadas acima sejam baseadas em dados acurados.
Eu me pergunto: será este mesmo o caminho para as organizações que advogam causas? Talvez sim, e esta seja a lição que o Greenpeace ensina às ONGs.
Jogo caro. Caro como o jogo pelo futuro do planeta.
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